Ex alunos do IFRN vencem projeto e vão para a Nasa

Ruan Vitor Cordeiro e Marília Rangel Fernandes, estudantes que se formaram no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) de São Paulo do Potengi, estão realizando o sonho que é desejo de muita gente: conhecer as instalações da Nasa, nos Estados Unidos.
“Como vocês estão vendo é um lugar muito grande e fazemos muita coisa aqui dentro. Simulações de missões espaciais, simuladores e experimentos científicos, é muito coisa e em menos de dois dias”, conta Ruan em um vídeo.
A dupla de alunos formados pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) venceu o desafio Pale Blue Dot Challenge, promovido pela agência espacial norte-americana. A premiação reuniu vários projetos que tiveram o uso de dados de satélite como base para sua elaboração.
“Também estamos tendo a oportunidade de conhecer pessoas de vários outros países que foram vencedoras da competição”, acrescenta o estudante.
Além dos potiguares, a equipe conta com outros dois brasileiros: Kelly Ramos Pereira, do Rio Grande do Sul, e Wesley Moreira Andrade, da Bahia.

Como foi o estudo
O estudo vencedor elaborado pelos potiguares foi batizado de H2Plástico, no qual eles investigam locais com alto risco de contaminação por ingestão de microplásticos.
No projeto, Ruan e Marília utilizaram dados de satélites para analisar a concentração de microplásticos para construir gráficos e um relatório detalhado sobre a temática. O foco na pesquisa abrangeu os anos de 2017 e 2018.
“Fizemos um detailed report argumentando sobre a importância desses dados para a comunidade, tanto local como científica e contextualizamos a temática com as nossas experiências como brasileiros e a necessidade de constante atualização desses dados para que medidas possam ser tomadas”, contou Marília Rangel ao IFRN.
Novatos, mas nem tanto…
O intercâmbio nos Estados Unidos começou no dia 20 e termina neste sábado (390). Os estudantes são levados para conhecer as instalações da Nasa.
Mas, essa não é a primeira vez que a dupla de potiguares ganha esse tipo de competição. Em 2023, Marília e Ruan já haviam representado o IFRN e o Brasil, em outro evento internacional, o Programa Jovens Embaixadores, também nos Estados Unidos.
“O IFRN fez com que eu amadurecesse muito, me tirou da zona de conforto e me mostrou que eu tenho capacidade de ir muito além do que eu imagino. A bagagem que tenho dessa instituição com certeza influenciou nessa conquista”, contou Marília.

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