Licitação da merenda sairá do papel dia 24 em meio às queixas em Rio Claro

Compra de merenda estocável ocorrerá através de licitação em conjunto no final do mês. Recentes reclamações sobre suposta falta de alimento foram esclarecidas pela Prefeitura

A Prefeitura de Rio Claro realiza no próximo dia 24de março um pregão eletrônico da licitação que pretende comprar R$ 14,5 milhões em alimentos estocáveis, sendo a maioria (quase R$ 13 milhões) para merenda na Educação. Trata-se de um certame em conjunto com outras secretarias municipais. Para o Esporte é pouco mais de R$ 308 mil em alimentação, já para o Desenvolvimento Social quase R$ 1,2 milhão.

A compra milionária acontece em meio à polêmica envolvendo problemas com merendas nas escolas municipais mais uma vez. Há vários dias que pais e familiares vêm alegando que em algumas unidades a merenda tem sido limitada no que se refere aos alimentos também perecíveis, como carnes. No ano passado, o Governo Gustavo fez uma compra emergencial de R$ 10 milhões em carnes para abastecer as dezenas de escolas do município.

Nesta semana, por exemplo, houve reclamação de pais sobre merenda insuficiente na Escola Municipal Maria Aparecida Polastri Hartung, na região norte dentro do Grande Cervezão. Uma conferência do estoque de alimentos no local foi realizada após a denúncia. A Prefeitura, porém, negou que problemas atingiam a unidade escolar.

Na licitação que está em andamento, conforme revelado pela coluna Farol JC na última terça-feira (11), a contratação do fornecimento de alimentos estocáveis será para o período de 12 meses. A lista conta com 58 itens, desde temperos (sal, folha de louro, manjericão, etc.), também farinhas, iogurte, açúcar, macarrão em diversos tipos, fubá, leite longa vida (2.750 litros) e em pó, feijão, arroz, suco de uva integral, margarina, requeijão, biscoitos e nhoque congelado.

Vale lembrar que em fevereiro, a chegada de um caminhão com uma doação de alimentos estocáveis à Secretaria Municipal de Educação gerou caso de polícia já que o entregador não apresentou nota fiscal. O vereador Moisés Marques (PL), no local, acionou a Polícia Militar. O advogado da empresa alegou que a mesma tomou conhecimento que a Prefeitura local está em negociação para compra de alimentos e que por iniciativa própria a empresa enviou “por mera liberalidade, pequena quantidade de alimentos caso a Prefeitura precisasse”, disse em depoimento. Posteriormente, foi formalizada junto à Prefeitura tal “doação” dos alimentos pela empresa envolvida.

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