Copel implanta rede inteligente de energia em Foz do Iguaçu

A Copel está implantando a rede inteligente de energia elétrica em Foz do Iguaçu, que deverá chegar a 127.300 unidades consumidoras. Entre os benefícios, a nova tecnologia evita erro na leitura da fatura e permite resposta rápida a falhas no fornecimento de luz.

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A substituição dos medidores de energia convencionais é gratuita e leva cerca de 20 minutos. O processo é realizado por eletricistas identificados e credenciados, em que os profissionais acessam somente o medidor.

A companhia afirma que é o maior programa de modernização da infraestrutura elétrica no país. A Rede Elétrica Inteligente Copel prevê alcançar a instalação de 1,7 milhão de medidores no estado em 2025.

“O sistema de comunicação em que os medidores inteligentes estão conectados garante a transmissão contínua de dados sobre consumo e interrupções do fornecimento, o que sinaliza as centrais da Copel em tempo real”, diz o engenheiro e gestor de projeto, Gustavo Klinguelfus.

Medidores da Copel

Os medidores inteligentes também oferecem agilidade na medição do consumo de energia. E os chamados smart meters registram o consumo de energia em tempo real, enviando os dados automaticamente para as centrais de operação da Copel.

“Essa comunicação gera a detecção imediata de falhas, permitindo que a Copel responda rapidamente a quedas de energia, reduzindo o tempo de restabelecimento”, frisa a empresa. A troca por medidores inteligentes é crescente no país, em estados como São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.

Os medidores inteligentes evitam a necessidade de leitura presencial. Os consumidores, pelo aplicativo da Copel, podem acompanhar o seu consumo diário, o que facilita a identificação de desperdício e ajuda a planejar os gastos com energia.

Controle do consumo

No Paraná, de 2021 a 2024, a Copel observou um aumento médio de 9,5% no consumo de energia elétrica das residências paranaenses nos meses mais quentes, de outubro a março, em comparação com os meses mais frios do ano, o período de abril a setembro. No Oeste, essa variação é a mais expressiva.

“O consumo residencial médio nesta mesma comparação subiu 20,6% [na Região Oeste]. O Noroeste aparece em seguida, com um crescimento médio de 17%, e o Norte, com aumento médio de 10,7%”, informa a companhia. No Leste e Centro-Sul, variações médias foram de 1% e 2%, respectivamente.

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