Ingrid Guimarães diz que foi coagida e recebeu ameaças em voo nos EUA

A atriz Ingrid Guimarães, 52 anos, usou as redes sociais no domingo, 9, para contar um problema que teve com a companhia aérea American Airlines. Segundo a artista, ela foi coagida em um voo de Nova York para o Rio de Janeiro e recebeu ameaças por não aceitar trocar de assento.

Ingrid classificou a situação como “absurda” e “abusiva”. De acordo com a atriz, o problema aconteceu na última sexta-feira, 7.

“Comprei uma passagem na Premium Economy e quando já estava sentada com o cinto colocado um funcionário me comunicou que eu teria que sair do meu lugar e ir pra classe econômica porque tinha quebrado uma cadeira na executiva e a pessoa ia pegar meu lugar. Tipo é uma regra, sai do seu lugar que você pagou”, iniciou a atriz.

Após negar sair do seu assento, a atriz diz que começou a ser coagida pelos funcionários, que afirmaram que ela nunca mais viajaria com a American Airlines.

“Eu disse: ‘Tudo bem’. Aí foram aparecendo 3 pessoas, todas me ameaçando e dizendo que o voo não ia sair, que todo mundo ia ter que descer do voo por minha causa. Em nenhum momento perguntaram minha opinião, nem me explicaram, apenas exigiram que eu levantasse com ameaças.”

“Aí eu disse: não vou sair. É o meu lugar, eu paguei por ele e não vou para um lugar pior. Aí veio uma funcionária gritando: ‘Vamos todos descer do avião porque uma passageira não está colaborando’. Não satisfeita ela anunciou no microfone num voo cheio de brasileiros que todo mundo ia ter que descer por causa de uma passageira. Uma delas foi lá e ainda apontou quem eu era. Ou seja, eles colocaram um voo contra mim sem explicar em nenhum momento para os passageiros a situação”, continuou o relato.

Segundo Ingrid, a irmã dela e o cunhado, que também estavam no avião, tentaram ajudar e a funcionária “mandou eles calarem a boca”. “Detalhe: o único comissário brasileiro que tinha me disse a seguinte frase: ‘Querida melhor você sair por bem ou por mal.'”

A atriz afirma que ficou muito constrangida com a situação porque brasileiros que não sabiam da situação começaram a gritar com ela. 

“E é claro que diante de um constrangimento público eu fui para classe econômica. Coação, abuso moral, desrespeito e ameaças. Em troca deram um voucher sem me explicar nada, apenas um papel na minha mão (que achei que fosse a nova passagem) dizendo que eu tinha um descontinho de 300 dólares na próxima passagem. Inacreditável! Agora eu te pergunto: o que eu tenho a ver com a cadeira quebrada da executiva dos outros? Não deveriam oferecer para outras pessoas também talvez uma bonificação, ou alguém que quisesse ir por um desconto. Uma negociação e não uma imposição?”, questionou a atriz.

Nos comentários da publicação, a American Airlines pediu para que a atriz entrasse em contato com a companhia aérea para passar mais informações sobre o que ocorreu no voo. O Terra também busca contato com a American Airlines.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.