Francisco do PT acusa Prefeitura de Natal de não pagar 60% do piso dos professores

“A Prefeitura de Natal tem 60% de déficit do piso salarial dos professores“, afirmou o deputado estadual Francisco do PT, ao acusar a gestão municipal de não cumprir o pagamento integral da categoria e de se recusar a dialogar com os trabalhadores. Durante a sessão desta quarta-feira 26 na Assembleia Legislativa do RN, ele disse que “a Prefeitura Municipal sequer recebe o sindicato para negociar. Os professores cobram, mas a gestão municipal ignora”.

O parlamentar criticou a postura de deputados que, segundo ele, evitam falar sobre a situação dos docentes da rede municipal. “Tem gente aqui que se cala com isso e diz: ‘Não, eu não sou vereador’. Mas quando é para discutir outros temas, vira vereador de Natal. Quando a gente faz uma crítica, ela não pode ter dois pesos e duas medidas. Se é para falar de piso salarial, que se fale de todos, não só de um governo”, disse.

Francisco ainda rebateu críticas sobre o pagamento do piso dos professores na gestão estadual. “A governadora já se pronunciou, vai cumprir o piso na carreira”. E disse que a administração estadual sempre se dispôs a negociar com a categoria. “O governo nunca botou cachorro na porta da governadoria para atacar manifestantes. Nunca tratamos grevistas como vagabundos”.

O deputado afirmou também que o movimento dos professores estaduais é legítimo e que a gestão estadual está disposta a encontrar um entendimento. “Acredito que essa situação será resolvida, como foi nos anos anteriores”, afirmou.

A cobrança sobre o pagamento do piso dos professores em Natal acontece quando a Prefeitura de Natal enfrenta críticas pela falta de diálogo com a categoria. Francisco ressaltou que a postura da gestão municipal contrasta com a do governo estadual. 

“Aqui se reconhece o direito dos professores e se busca o diálogo. Lá em Natal, a Prefeitura nem senta para conversar”. Francisco reforçou que os docentes municipais seguem sem resposta e insistiu que a gestão precisa se posicionar. “Os professores de Natal continuam sem o que é direito deles, e ninguém fala nada”, afirmou.

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