Rogério Marinho critica sistema político e exalta crescimento do PL: “Não somos farinha do mesmo saco”

O senador Rogério Marinho (PL-RN) usou suas redes sociais para criticar o sistema político e judicial do país e exaltar o crescimento do Partido Liberal nas últimas eleições. Em vídeo publicado após o encerramento do 1º Seminário Nacional de Comunicação do PL, Marinho afirmou que o partido representa o verdadeiro sentimento do povo brasileiro e que se diferencia dos demais por defender valores conservadores.

“Supremo é o povo brasileiro e o Partido Liberal é quem representa esse sentimento. Em 2020, o PL era o décimo primeiro partido em número de votos para prefeito nesse país. Em 2024, com o nosso capitão, somos o primeiro colocado no Brasil, gente. Isso representa o sentimento de uma nação que se sente representada por aqueles que defendem os seus valores mais importantes. A família, a propriedade, a ética cristã, a liberdade. Nós não somos mais do mesmo, nós não somos farinha do mesmo saco, nós não somos iguais, nós somos diferentes no que nos diferencia, porque nós temos convicção do que nós defendemos”, declarou.

No discurso, Rogério também criticou o tratamento dado pelo sistema judiciário a lideranças conservadoras e mencionou o ex-presidente Jair Bolsonaro, defendendo sua conduta após as eleições de 2022. “O que é que o presidente Bolsonaro fez na contramão do que dizem? Reconheceu o resultado das eleições, solicitou o desbloqueio das rodovias, nomeou Geraldo Alckmin para coordenar a transição, nomeou os comandantes das forças armadas indicadas pelo Lula, nem propôs Estado de Sítio nem Estado de Defesa, até porque tinha que ser validado pela maioria absoluta da Câmara e do Senado”, afirmou o senador. Marinho ainda comparou a situação ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff. “Se isso fosse crime, a presidente Dilma também fez, chamou o Vilas Boas Correia na hora em que estava sob perigo seu mandato e conversou a respeito de Estado de Sítio e Estado de Defesa. Ele deu uma entrevista de três ou quatro páginas na Veja e nem por isso foi crime. Mas no Brasil hoje a moda é relativa. Democracia relativa, justiça relativa, verdade relativa”, completou.

O senador também criticou o que chamou de perseguição política e defendeu que o PL representa uma alternativa real para a população. “De fato, nós representamos a sociedade brasileira. Então, o que nós dizemos tem muito maior veracidade, porque vem de uma fonte que fala a verdade. Todos nós sabemos aqui, quem está aqui, que nós defendemos valores que são caros ao que nós caracterizamos como a sociedade ocidental. Valores que dizem respeito à família, que é a base da sociedade, com tudo o que ela significa. A propriedade, que significa o processo de acumulação de criatividade, de produtividade, de competição, que proporcionou tudo o que a gente pode imaginar em relação ao crescimento da humanidade. A ética cristã, que faz com que nós tenhamos no exercício de mandatos parlamentares e da ação que exercemos nas nossas vidas o valor da sociedade ocidental que a esquerda quer destruir. E, por fim, não menos importante, a liberdade. A liberdade de exercer o seu direito de crítica, o seu direito de escolha, o seu direito de pensar diferente, o seu direito de criticar os governos de ocasião, o seu direito de fazer a diferença”, afirmou.

Rogério Marinho concluiu dizendo que a clareza ideológica do PL tem atraído cada vez mais eleitores. “Não é por acaso que essa definição, essa nitidez ideológica e programática é extremamente importante para que nós sejamos um partido que possa ser distinguido pela sociedade brasileira. Nós não somos mais do mesmo. Nós não somos farinha do mesmo saco. Nós não somos iguais. Nós somos diferentes e é isso que nos diferencia, porque nós temos convicção do que nós defendemos”, reforçou.

O evento do PL reuniu lideranças do partido de diversos estados e discutiu estratégias de comunicação para o fortalecimento da legenda nas próximas eleições. Marinho tem se consolidado como uma das principais vozes do partido no Senado e mantém uma postura alinhada aos princípios conservadores defendidos pela sigla.

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