Izquierdo: o que é e quando ocorre a morte encefálica?

O mundo esportivo ficou em luto com a morte do zagueiro Juan Manuel Izquierdo, do Nacional-URU, na noite desta terça-feira, 27, em São Paulo. O jogador de 27 anos teve parada cardíaca por conta de uma arritmia e desmaiou em campo durante a partida contra o São Paulo, válida pela Libertadores da América.Ele chegou a ficar internado no Hospital Albert Einstein. Às 21h38, no horário de Brasília, o hospital confirmou morte encefálica “após uma parada cardiorrespiratória associada à arritmia cardíaca”.

Leia também:>>>Sobrevivente de acidente com a Chape acompanha Paralimpíadas>>>Esposa de Izquierdo se despede nas redes: “Uma parte de mim morre”>>>CBF fará homenagem a Juan Izquierdo nos jogos da Copa do BrasilA morte encefálica é a morte de fato, compreendida pela perda completa e irreversível das funções encefálicas cerebrais, definida pela cessação das funções corticais e do tronco encefálico ou tronco cerebral.Quando isso ocorre, a parada cardíaca será inevitável e, embora ainda haja batimentos cardíacos, a respiração não acontecerá sem ajuda de aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica caracteriza a morte de um indivíduo, segundo o Ministério da Saúde.Quando constatada a morte encefálica, que é irreversível, o óbito da pessoa é declarado. Nesta situação, os órgãos e tecidos podem ser doados para transplante, mas apenas após o consentimento familiar.Leia também:>>>Izquierdo era pai de recém-nascido e vivia melhor momento na carreiraA “Lei dos Transplantes” (nº 9.434/1997)  estabelece que a doação de órgãos após a morte só pode ser realizada quando for constatada a morte encefálica. Quando o óbito ocorreu por parada cardiorrespiratória (coração parado), pode ser realizada apenas a doação de tecidos (córnea, pele e ossos, por exemplo).

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