O drama do PT/Alagoas: muito conflito, pouco voto

Apesar de ter a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados, em Alagoas o Partido dos Trabalhadores continua a ser legenda nanica, com apenas um deputado federal (Paulão), um deputado estadual (Ronaldo Medeiros), um prefeito de um total de 102 municípios (Chico Bezerra, de Olho D’Água das Flores) e, na capital, uma vereadora (Teca Nelma).

Há de se considerar ainda que pela quinta vez há um petista ocupando, no momento, a Presidência da República – terceiro mandato de Lula e dois de Dilma Rousseff.

Uma das explicações para o diminuto tamanho do PT aqui no Estado talvez seja a constante submissão dos dirigentes locais ao comando nacional da legenda, que costuma impor suas decisões em questões locais, que se soma às divergências internas entre seus filiados.

Ano passado, por exemplo, a direção nacional do PT determinou a retirada da candidatura do advogado e ex-vereador Ricardo Barbosa à Prefeitura de Maceió, depois de ele ter iniciado pré-campanha e inclusive anunciado uma companheira de chapa para vice.

A imposição incluía a indicação de um petista para vice do candidato a prefeito pelo MDB, deputado federal Rafael Brito, mas a executiva municipal não concordou, embora mantivesse o apoio da legenda ao emedebista.

Inexpressivo no Estado, embora bem representativo em nível nacional, o PT alagoano se prepara para outro embate interno, com o anúncio de duas candidaturas à presidência em Alagoas: deputado estadual Ronaldo Medeiros X Dafne Orion, presidente do Sindicato dos Urbanitários.

É muita briga interna para pouco voto…

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