“Álvaro Dias destruiu o maior cartão postal de Natal”, diz deputada estadual

A deputada estadual Isolda Dantas (PT-RN) criticou a gestão do ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos) pela execução da obra de engorda da Praia de Ponta Negra, em Natal. Em vídeo publicado nas redes sociais, a parlamentar afirmou que os problemas na estrutura já eram previsíveis e que a administração municipal ignorou os alertas.

“O que aconteceu aqui em Ponta Negra é uma tragédia anunciada. O ex-prefeito não quis ouvir. Destruiu o maior cartão postal de Natal”, disse Isolda.

A deputada também cobrou posicionamento do atual prefeito Paulinho Freire (União Brasil), que assumiu o cargo em janeiro deste ano. Segundo ela, a gestão municipal tem evitado tratar do assunto. “O atual prefeito sumiu, não quer saber do problema, acha que o problema não é dele. Foi pra São Paulo comemorar”, afirmou.

A obra de engorda da Praia de Ponta Negra foi realizada durante a gestão de Álvaro Dias e teve um investimento de aproximadamente R$ 75 milhões. O projeto visava ampliar a faixa de areia e minimizar os efeitos da erosão costeira, mas apresentou falhas estruturais que resultaram em alagamentos e comprometimento da orla.

Outros parlamentares também se manifestaram sobre o tema. O deputado federal Fernando Mineiro (PT-RN) afirmou que os órgãos de controle devem investigar as irregularidades na execução da obra e responsabilizar eventuais envolvidos. “Os órgãos de controle precisam se debruçar sobre isso, informar a sociedade sobre o que aconteceu e que os envolvidos sejam responsabilizados na forma da lei”, declarou.

Mineiro defendeu que a Prefeitura de Natal tome providências para corrigir os erros na obra e minimizar os prejuízos ao setor turístico. “O que interessa agora é saber o que será feito para corrigir isso e salvar essa praia. A sociedade precisa cobrar providências da Prefeitura para reverter essa situação”, disse.

Ponta Negra é o principal ponto turístico de Natal e tem impacto direto na economia do município. Empresários, comerciantes e trabalhadores informais da região relatam queda no movimento e prejuízos desde o surgimento dos problemas na obra. A Prefeitura de Natal ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

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