Jerônimo cita próximos passos após saída da ViaBahia

Em meio ao destrave entre a ViaBahia e os governos Federal e da Bahia, na administração das rodovias BR-116, BR-324, BA-526 e BA-528, o gestor do Estado, Jerônimo Rodrigues (PT), detalhou, na manhã desta segunda-feira, 10, quais serão os próximos passos dados após o fim do contrato com a concessão.De acordo com o gestor da Bahia, nesta terça ele embarcará para Brasília e pretende tratar a situação diretamente com o ministro dos Transportes Renan Filho. Além disso, Jerônimo disse já ter tido uma conversa com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Antônio Anastasia “ para saber como é que estava”.“É minha responsabilidade, mas o tempo inteiro [estou] conversando com Rui [Costa] e com Renan”, declarou.

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Sobre o novo projeto para reestruturação das vias, Jerônimo disse que pretende conhecer e observar quais são os serviços que se mantém e os que ele precisa solicitar.“Por exemplo, quem passa aqui na Amélia Rodrigues sabe que a iluminação noturna é importante para a cidade, evita acidentes ou algo do tipo. Quem paga essa energia, não é a prefeitura, é o pedágio, hoje é a Via Bahia. Quem vai pagar? Vamos colocar na conta do prefeito e eu pedi que a União continuasse pagando para não ficar escuro nessas passagens. Coisas como ambulâncias, serviço de guincho [também]. Então eu estarei amanhã vendo como é que está o formato da licitação”, declarou.Em relação ao funcionamento das vias, o governador detalhou que quem fará a administração, após o Carnaval, por volta de meados de março, será o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e que ele solicitou à entidade para evitar “crise”.“O TCU aprovou para que logo após o carnaval, o Dnit assuma a gestão dessas quatro rodovias e eu me coloquei à disposição”, disse, ressaltando que não haverá cobrança de pedágio e que reforçará a segurança na região.”O DNIT assume, abre o processo para preparar a licitação, licita e [depois para] contratar não é menos de um ano. Enquanto isso, nós vamos ter que dar conta disso”“Se deixar aquilo ali, desmonta, quebra tudo, vai ter guarda de proteção na cancela, mesmo não tendo pedágio. Não haverá pedágio até que se faça a nova licitação”, afirmou.Já o recurso que o governo deve desembolsar para a quebra do acordo, Jerônimo disse que “o que for de direito terá que pagar”.“Temos que pagar. Nós somos de um estado democrático, responsável pelo direito jurídico, o que for de direito, a justiça vai usar ajudar a julgar e resolver se tem que pagar ou não, não tenho problema com isso. Se ele prestou serviço em um contrato bem ou mal, ele tem direito, paciência, é a lei”, relatou.

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