Suspeito de matar e atear fogo no corpo da ex em Jaguariúna é preso em São Paulo


Crime ocorreu em dezembro do ano passado e suspeito estava foragido desde janeiro. Ele foi flagrado por câmeras de segurança na comprar de combustível supostamente usado na ação. Câmera de segurança flagra indiciado por feminicídio comprando gasolina em Jaguariúna
A Polícia Militar prendeu nesta segunda-feira (3) Ricardo da Silva, de 51 anos, suspeito de matar e atear fogo na ex-companheira em Jaguariúna (SP) em dezembro do ano passado. Ricardo foi preso no bairro Jabaquara, na zona sul de São Paulo.
Ele foi apontado como suspeito após imagens e informações obtidas pela Polícia Civil mostrarem Ricardo comprando gasolina em um recipiente em um posto de combustíveis antes do crime. A prisão preventiva dele foi decretada pela Justiça em janeiro e, desde então, ele estava foragido.
A prisão
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) receberam denúncia anônima alegando que um homem procurado pela Justiça estava no bairro.
O suspeito estava com documentos pessoais da vítima, Aneildes Gonçalves de Oliveira, de 52 anos, no momento da prisão.
O caso foi registrado como captura de procurado no 26º Distrito Policial de São Paulo. Ricardo da Silva foi indiciado por homicídio qualificado e feminicídio.
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O caso
O corpo da vítima foi encontrado carbonizado no dia 7 de dezembro do ano passado, na zona rural de Jaguariúna. A investigação apontou Ricardo como suposto autor do crime. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que ele compra o combustível supostamente usado no feminicídio – assista acima.
Violência contra a mulher
A legislação brasileira prevê, desde 2015, penalidades mais graves para homicídios que se encaixam na definição de feminicídio – ou seja, que envolvam “violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher”.
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Ricardo da Silva foi indiciado por matar e atear fogo no corpo da ex, Aneildes Gonçalves de Oliveira, em Jaguariúna (SP); crime ocorreu em dezembro de 2024
Reprodução/Polícia Civil
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