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A análise foi feita pelo professor de biologia da Universidade de Richmon, Jonathan Richardson, em que foram observados dados de reclamações públicas e inspeções de 16 cidades ao redor do mundo. Durante o estudo foi visto uma forte ligação entre o aumento do número de ratos e três aspectos principais do ambiente urbano: densidade populacional humana, urbanização e aquecimento das temperaturas.“A mais preocupante dessas conexões que encontramos é a ligação entre o aquecimento climático e as tendências dos ratos, já que as temperaturas globais estão além do controle de cidades individuais”, disse Richardson.Cidades que experimentaram maiores aumentos de temperatura ao longo do tempo tiveram maiores aumentos no número de ratos. Além disso, as cidades com populações humanas mais densas e mais urbanizadas também tiveram aumentos maiores de ratos.O estudo norte-americano destaca que os aumentos de temperatura podem estar expandindo os períodos de atividade sazonal dos ratos, permitindo que eles permaneçam ativos por mais tempo no inverno e comecem a procurar alimentos na superfície no início da primavera. “Mesmo uma ou duas semanas extras de atividade acima do solo para ratos selvagens podem se traduzir em um ou dois surtos reprodutivos a mais, acelerando o crescimento populacional”, disse Richardson.