“A depressão tomou conta de mim de novo”, diz padre Fábio de Melo

Fábio de Melo já havia revelado que luta contra a depressão e síndrome do pânico há cerca de cinco anos

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Reprodução/Instagram

O padre Fábio de Melo fez um desabafo com fiéis, durante apresentação em um evento da Igreja Católica, sobre a volta da depressão.No encontro, ocorrido em Pernambuco, na noite do último domingo, ele revelou como tem lidado com a doença nas últimas semanas.“Quero abrir meu coração. Ao longo dessas duas últimas semanas, a depressão tomou conta de mim de novo. Ao longo dessas duas últimas semanas eu só tenho um pensamento nessa vida: a vontade de deixar de viver”, confessou o religioso, diante de uma multidão de fiéis.O desabafo aconteceu no aniversário de 35 anos da Comunidade Obra de Maria, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife.Apesar dos pensamentos que o religioso vem enfrentando, ele garantiu que não irá desistir de lutar contra a depressão. “Mas eu não estou sozinho nessa vida. Eu sei que o Senhor está em mim e eu sei que não vou desistir. Eu proclamo hoje que estou nascendo de novo e que esse é o primeiro minuto da minha nova vida”, afirmou.Após o evento, padre Fábio de Melo usou as redes sociais para contar como foi seu dia até aquele momento de encontro com os fiéis.“Quinze minutos antes de sair para o evento, eu estava na cama, incapaz de dar algo de mim a alguém. Quem me levou foi a obrigação. Ao chegar, o evento estava com atraso e eu teria de esperar por duas horas. Percebendo que eu não estava bem, os meninos começaram uma cantoria no camarim”, relatou.“Naquele momento, Deus deu continuidade à sua obra. Depois, já no palco, senti dor no peito, sensação de asfixia, medo, angústia, tristeza, vontade incontrolável de sair e ir embora. Mas o povo estava lá, dando-me amor, carinho, oração… Eu não tinha nada a oferecer. Mas Deus me sustentou do início ao fim”, concluiu ele.O padre, que celebrou o casamento de Sabrina Sato e Nicolas Prattes, já havia revelado que luta contra a depressão e síndrome do pânico há cerca de cinco anos.

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