Governo do RN diz que saída da Azul de Mossoró “não é decisão definitiva”

O Governo do Rio Grande do Norte afirmou nesta quinta-feira 9 que a suspensão das atividades da Azul no Aeroporto de Mossoró “não é uma decisão definitiva”. Em nota, a gestão estadual disse que a interrupção das atividades é uma “ação estratégica” adotada pela companhia em todo o País.

O governo potiguar declarou que entende o movimento da Azul como “ajustes em sua malha aérea com o objetivo de otimizar suas operações e atender de forma mais eficiente às demandas de mercado”. A nota ressalta que as empresas aéreas sofrem, atualmente, com a falta de peças para manutenção de aeronaves, principalmente dos modelos que operam no aeroporto de Mossoró.

“É importante destacar que o governo continua comprometido com o desenvolvimento do turismo e da aviação regional. Para tanto, agendou reunião com a diretoria da Infraero, responsável pela gestão do aeroporto, para saber sobre os prazos de conclusão das obras que irão permitir o uso de aeronaves de maior porte”, destacou o governo, em nota assinada pela Secretaria de Turismo.

O governo acrescentou que vai procurar companhias aéreas “para garantir o fortalecimento da conectividade aérea no Estado, visando sempre o melhor para a população e para o crescimento do turismo regional”.

“Reafirmamos que, apesar deste ajuste operacional, Mossoró segue como um destino estratégico para o setor de turismo e continuará recebendo apoio nas ações de promoção e desenvolvimento da atividade turística”, emendou o governo.

SUSPENSÃO DE ATIVIDADES. Na quarta-feira 8, a Azul anunciou que vai suspender voos com origem ou destino para o Aeroporto de Mossoró a partir do dia 10 de março. Em nota, a empresa informou que a suspensão se deve “a uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, somadas às questões de disponibilidade de frota e de ajustes de oferta e demanda”.

A Azul informou ainda que os clientes impactados pela suspensão das operações vão receber assistência necessária, prevista na resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A companhia aérea explicou, em nota, que “reavalia constantemente as operações em suas bases, como parte de um processo normal de ajuste de capacidade à demanda”.

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