Casal de Viamão é preso por suspeita de golpes em pacotes de viagens, com prejuízo de R$ 2 milhões

Casal é proprietário de uma agência de viagens

A Polícia Civil prendeu preventivamente, na tarde desta quinta-feira (9), o casal proprietário da agência de turismo , sediada em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Eles são investigados por supostos golpes envolvendo cancelamento de pacotes de viagens sem devolução de valores pagos pelos clientes. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 2 milhões segundo as investigações preliminares

Prisão e detalhes da investigação

O casal foi detido na RS-118, durante deslocamento entre Viamão e Gravataí, sob acusações de estelionato e crimes contra as relações de consumo . A identidade dos suspeitos não foi divulgada. A agência já havia sido alvo de investigação em 2024, mas o inquérito foi encerrado por falta de provas. Contudo, novos documentos apresentados por supostas vítimas levaram à reabertura do caso em dezembro.

Clientes relatam prejuízos aumentados

De acordo com relatos, clientes pagaram por pacotes de viagens para destinos como Orlando, Montevidéu, Buenos Aires, Rio de Janeiro, Atacama e Punta Cana , mas tiveram os serviços cancelados sem ressarcimento. Os prejuízos individuais variam de R$ 1,5 mil a R$ 52 mil .

As vítimas se organizaram em grupos para reunir provas contra a agência. Conforme delegado, os sócios já possuem antecedentes por práticas semelhantes em outra empresa, que teriam falido sem ressarcir seus clientes.

Nota da defesa da sociedade da Orange Travel
_”A defesa da sociedade da empresa _____________ recebeu, com surpresa, a informação de que a representada foi presa pela delegacia de Viamão, nesta quinta-feira (9). Desde que assumiram o caso, as advogadas Deise Dutra e Thais Constantin tentaram acesso aos autos da investigação, mas sem sucesso, inclusive, na data de hoje, a respeito da detenção do cliente.

A defesa não tem nenhuma informação sobre as justificativas que constam no pedido de prisão, tampouco ao que foi acatado pelo Poder Judiciário. A defesa da empresária já esteve na delegacia e chegou a ser recebida pela delegada responsável, que também não respondeu aos e-mails enviados ou tentativas de contato telefônico.

As advogadas Deise Dutra e Thais Constantin reforçam a confiança na Justiça e ratificam o pedido de colaboração da polícia civil gaúcha para garantir o devido direito à defesa.”_

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