Pulverização de agrotóxicos por drones protege o trabalhador do campo, defende Elmano de Freitas


Lei estadual que autoriza a prática foi sancionada pelo governador do Ceará no dia 19 de dezembro. Elmano de Freitas fala sobre pulverização de agrotóxicos por drones no Ceará
O uso de drones para a pulverização de agrotóxicos no Ceará foi defendido pelo governador Elmano de Freitas (PT) como uma forma de proteger a saúde do trabalhador rural. A afirmação foi feita durante entrevista ao Bom Dia Ceará nesta quinta-feira (26). O projeto de lei que autoriza o uso dos equipamentos foi sancionado pelo governador no dia 19 de dezembro.
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Segundo Elmano, a lei não retira a proibição do uso de aviões para pulverização de agrotóxicos nas lavouras do Ceará.
O gestor afirmou que, mesmo após a proibição da pulverização aérea no Ceará, a compra de agrotóxicos teve um aumento expressivo no estado, desde então sendo distribuído diretamente pelos trabalhadores rurais.
“Se o agrotóxico está sendo utilizado, ele tem duas possibilidades. Ou ele é utilizado pelo cidadão, um trabalhador que, pra viver, tem que distribuir agrotóxico numa lavoura, ou ele vai ser distribuído por um drone, por uma máquina. Eu sou da opinião de que é melhor para um trabalhador que ele distribua isso usando um drone do que utilizando um costal com veneno nas suas costas aplicando, inalando o veneno ou caindo na sua pele”, afirmou o governador.
Elmano acrescentou que o uso de defensivos agroecológicos — preparados a partir de substâncias que não prejudicam a saúde humana e o meio ambiente — deve ser estimulado e discutido na sociedade e nos ambientes acadêmicos.
Elmano de Freitas fala sobre a pulverização de agrotóxicos por drones no Ceará
Thiago Gadelha/SVM
O projeto aprovado neste mês altera a Lei Zé Maria do Tomé, aprovada em 2018 (e sancionada em janeiro de 2019), que proibia a pulverização aérea de agrotóxicos em todo o território cearense. A lei havia sido sugestão do deputado Renato Roseno (Psol) e co-autoria de Elmano de Freitas, que era deputado à época.
Apesar de proposto pela oposição, sendo de autoria do deputado Felipe Mota (União Brasil), o novo projeto de lei teve apoio da base aliada do Governo do Estado. A proposta teve 22 votos favoráveis, nove contrários e uma abstenção.
Pulverização de agrotóxicos por drones protege o trabalhador do campo, defende Elmano de Freitas
Divulgação / Mapa
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